Um dos maiores objetivos das empresas que buscam manter a competitividade é conseguir tornar a TI fonte de ações estratégicas. Com todo o movimento de transformação digital que ocorreu nos últimos anos, a tecnologia ocupa um papel de protagonista nas organizações – e é preciso saber como explorá-la com eficiência e tornar a TI estratégica de fato.

Apenas utilizar novas tecnologias não é mais o suficiente. O departamento de TI deve ser um ponto focal para ganhos em competitividade dentro das empresas. Ou seja, é preciso buscar a inovação para potencializar as atividades internas na empresa.

Quando a TI é fonte de ações estratégicas, são vários os benefícios obtidos: desenvolvimento de produtos e serviços de maior qualidade, conquista de novos mercados, clientes mais satisfeitos, inovação nos processos e suporte para as tomadas de decisões.

Quer entender um pouco mais sobre o assunto? Neste artigo vamos compreender por que é preciso tornar a TI fonte de ações estratégias na empresa.

Evolução do papel da TI com a transformação digital

Transformação digital é um termo cada vez mais popular dentro das empresas brasileiras. Toda a evolução da tecnologia vem causando mudanças drásticas na forma como os processos são executados, nos hábitos do consumidor e nos modelos de negócio.

Porém, aprofundando essa análise, podemos enxergar que toda essa onda de mudança tem origem na quantidade vertiginosa de informações que é possível capturar, analisar e aprender. Essas ideias estão mudando a maneira como fazemos negócios e interagimos com os clientes.

Até alguns anos atrás, qualquer análise complexa baseada no cruzamento de dados demorava um longo tempo para ser concluída e precisava ser atualizada manualmente. Com a tecnologia, esse processo é feito de forma automática com o cruzamento de inúmeras fontes de dados.

Por isso, nunca a TI desempenhou um papel tão crucial. Tradicionalmente vista como uma ferramenta para manter os processos de negócios em execução eficientemente nos bastidores, a TI se tornou uma ferramenta estratégica.

Empresas e organizações que navegam e aproveitam efetivamente a enxurrada de dados disponíveis – de dentro e de fontes externas – têm um futuro brilhante, enquanto as que perdem o barco fracassam. E, provavelmente, a TI será o fator decisivo.

O surgimento da TI estratégica

A tecnologia promove grandes saltos de desempenho e contribui fortemente com a competitividade das organizações. Neste contexto, seria impossível ignorar o papel estratégico da TI. Qualquer gestor busca extrair o melhor das inovações tecnológicas – acompanhando as tendências do mercado.

Na prática, o departamento de TI passou a ser mais valorizado. É possível ir muito além de uma atividade de suporte. Os gestores buscam pessoas que entendam os objetivos da organização e possam ajudá-los a descobrir como a tecnologia pode possibilitar novos modelos de negócios.

Os objetivos da empresa podem mudar da noite para o dia, e a velocidade e o volume de informações estão se acelerando. Como as empresas buscam desenvolver novos modelos de negócios e criar novos fluxos de receita, precisam de uma maneira simples e flexível de gerenciar seus investimentos em software.

As empresas precisam de acesso simplificado à inovação contínua – a transformação não é um processo que é estático. Permanecer na vanguarda requer um investimento consistente em análises, ferramentas e treinamento.

Apesar de podermos afirmar que a tecnologia exerce um papel cada vez mais importante, ninguém sabe exatamente onde isso vai parar. Ou seja, nessa jornada de digitalização, as necessidades e requisitos mudarão ao longo do tempo. O que quer que as empresas decidam fazer no início provavelmente estará errado – porque as coisas mudam muito rapidamente.

Benefícios de tornar a TI fonte de ações estratégicas

Já entendemos melhor quais foram os fatores que contribuíram para o prestígio da Tecnologia da Informação. Mas quais são os benefícios de tornar a TI fonte de ações estratégicas na empresa?

Com os planejamentos corporativo e de TI caminhando juntos, a empresa tem condições de promover melhorias constantes. Veja como isso ocorre na prática:

  • A TI deixa de ser um centro de custo e se torna um fator de vantagem competitiva;
  • Com auxílio da TI, os recursos destinados para a tecnologia passam a ser melhor direcionados e focadas na eficácia do negócio – otimizando o retorno sobre o investimento;
  • Busca por padrões que reduzem riscos e custos, além de promoverem o reaproveitamento de recursos;
  • Construção de um ambiente propício para geração de estratégias corporativas é consolidado;
  • Definição das ferramentas corretas para que as operações da organização possam ser executadas com produtividade;
  • Apoio para a execução das estratégias traçadas pela organização;
  • Aumento da capacidade corporativa de prever problemas;
  • Integração às estratégias do negócio – incluindo aquelas relacionadas a produtos, serviços, clientes, fornecedores e parceiros;
  • Busca constante pela inovação – tanto relacionada a produtos e serviços quanto aos processos internos;
  • Contribuição com o fornecimento dos insumos necessários para diferenciar produtos e serviços, otimizar o relacionamento com o cliente, reduzir o tempo de respostas e aumentar a qualidade das entregas;
  • Processamento e cruzamento de dados para integrar as diversas áreas da empresa;
  • Internalização de informações externas e cruzamento com dados gerados pelo negócio;
  • Melhoria dos modelos organizacionais e da alocação de recursos;
  • Digitalização dos processos;
  • Atualização das informações em tempo real, sempre tornando os dados acessíveis para que os profissionais possam executar seu trabalho;
  • Aproveitamento das principais tendências tecnológicas – como cloud computing, Internet das Coisas (IoT), digital first, predictive analytics, Bring Your Own Device (BYOD), inteligência artificial e machine learning.

Para que seja possível aproveitar todos esses benefícios, duas ideias são essenciais: adaptabilidade e incentivo da gestão.

A TI pode ser usada para formar uma visão sistêmica da organização, de seus sistemas e processos. Porém esse é um processo que ocorre com o passar do tempo. É preciso acompanhar as principais tendências e adaptá-las à realidade do negócio – sempre com o incentivo dos gestores para incorporação da tecnologia.

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